A obesidade e a prática de esportes de grande impacto são fatores que podem causar artrose. A de joelho é das mais comuns. Não tem causa, mas pode ser controlada com ajuda médica e fisioterapêutica.

É uma patologia de evolução lenta e progressiva que atinge a articulação dos joelhos, mãos e pés, entre outras; manifesta-se por dois sintomas principais: a dor e a rigidez articular. No início, a dor se apresenta normalmente quando o indivíduo se movimenta e praticamente desaparece quando ele está em repouso. Com o tempo, ela se torna mais freqüente e acaba se manifestando em qualquer circunstância. A rigidez ocorre, principalmente, ao acordar ou logo após um período de descanso. Em geral, some meia hora depois de alguma movimentação. Também conhecida como osteoartrose, a doença é a mais freqüente das lesões articulares. Embora possa ocorrer entre os jovens, é mais comum em idades avançadas, entre os 40 e 50 anos. Segundo dados publicados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, representa 40% de todas as doenças articulares após os 60 anos de idade.

A artrose de joelho incide mais nas mulheres (30%) do que entre os homens (17%). Pensa-se que este fator pode estar relacionado com o uso de saltos altos, contudo, a tese não é comprovada.

Fraturas, luxações, lesões do menisco e outros traumatismos aumentam o risco de desencadear a patologia. Algumas atividades de trabalhos, como as que obrigam a pessoa a se abaixar para levantar pesos, implicam maior risco. A prática intensiva de um esporte que exija um esforço exagerado dos joelhos, como o futebol, o tênis e a musculação, também prejudica as articulações, no entanto, atividades físicas regulares e menos exigentes, como nadar ou andar à pé, são vitais para protegê-las.

Alguns problemas anatômicos do corpo, como um alinhamento inadequado dos joelhos (para dentro ou arqueados), também podem ser fatores de risco. A artrose do joelho é bastante freqüente em pessoas com excesso de peso. Infelizmente o desgaste da articulação é irreversível, ou seja, a destruição das cartilagens articulares, diminuindo, assim, o líquido sinovial que lubrifica as articulações. Este conjunto de fatores deficitários leva à diminuição da amplitude articular, acarretando o aumento do desgaste e diminuição da espessura, deixando a superfície articular irregular, gerando um processo inflamatório, muitas vezes doloroso, que se manifesta através de edema, vermelhidão e estalos. Em casos mais gravosos, ocorre baixa na mobilidade, hipotonia, ou até deformidades.